Apresento à vocês a Careca número 10, seu nome é Mariana Rocha,
com 26 anos é formada em Técnico em Nutrição e Dietética.
Solteiríssima, mora em Franca, São Paulo.
- RELATO
Eu sempre adorei mudar, já usei o cabelo de várias formas! Inclusive já raspei uma vez em 2012, mas foi completamente diferente, e na época pedi opinião para várias pessoas. Tive medo de não gostar, e do que as pessoas iam pensar. Comecei fazendo um corte mais curtinho e fui cortando aos poucos até passar a máquina no 3. Mas logo deixei crescer.
Agora foi diferente, eu estava usando mega e decidi que queria assumir meu cabelo natural e ter um black, tirei o aplique e cortei a parte lisa, e meu cabelo já estava até grandinho. Comecei a ler sobre tipo de crespo, usei vários produtos, segui várias páginas, só que não estava satisfeita, pois percebi que estava entrando em outra ditadura, a dos cachos perfeitos!
Então em Dezembro de 2015 resolvi raspar..
Minha amiga que é cabeleireira, que sempre me ajudava com meu cabelo, não quis nem saber de me ajudar nessa hora, mas me deu uma boa dica... "Como eu sei que você não vai mudar de ideia , vai no Tassiano nosso amigo, ele é homem e não vai ter dó", palavras dela. E assim eu fiz, marquei com ele que é um cabeleireiro masculino, mas que tem a sensibilidade de raspar o meu cabelo e fazer o corte que eu quiser! Desde então não consigo deixar crescer rs...
Ser careca me fez conhecer cada detalhe do meu rosto, assumir quem sou realmente e aumenta ainda mais o meu amor próprio, me sinto confiante e segura. Os olhares de espanto e os comentários indiscretos não me intimidam, pelo contrário, me fortacele cada dia mais. Ser careca é libertador e me faz quebrar vários padrões ao mesmo tempo.
Me fez ter contato com outras mulheres e meninas carecas, com várias historias e motivos que fortalecem uma a outra...
Não fazer parte de um padrão faz com que de alguma forma eu sirva de referência para outras meninas, e vejo isso na minha própria casa com a minha irmã. Isso tudo é lindo, é liberdade e desconstrução...!!!
Não fazer parte de um padrão faz com que de alguma forma eu sirva de referência para outras meninas, e vejo isso na minha própria casa com a minha irmã. Isso tudo é lindo, é liberdade e desconstrução...!!!
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